quinta-feira, 5 de abril de 2012

Escola de Samba Rosa da Vila

Escola de Samba Rosa da Vila
A medida em que surgiam novas escolas de samba em Governador Valadares, os problemas nas diretórias das antigas escolas não acabaram, ao contrário, aumentavam. “Neide”, sambista pertencente a Escola Milionários do Ritmo, sentia insatisfeita, areditando ser discriminada por algumas pessoas as quais ela denomina de: “as famílias”,  esta queriam "controlar" a forma de dançar  de alguns “rapazes” dançarinos na escola eles rebolavam muito nas apresentaçõe do samba. Aos poucos estes rapazes dançarinos foram afastando dos ensaios, abandonando aos poucos a festa carnavalesca, então Neide entendeu que às atitudes tomadas  por parte daquelas pessoas eram "preconceito",ou seja discriminação com os dançarinos. atitude que foi gerando insatisfação a ela que saiu do grupo, unindo-se ao grupo dos "dançarinos", juntos resolveram e fundar outra escola, a Escola de Samba Rosas da Vila, que foi presidida por ela.
Neide, interessou-se em dirigir a escola de samba Rosas da Vila, razões estas: por já ter experiência em escolas de samba,  e ter  discordar da exclusão dos "rapazes" homossexuais, e compartilhar da tristeza de seu filho, Jorge, que também pertencia ao grupo, ele foi excluido do rebolado juntamente com todos os colegas  carnavalescos, segundo Neide, eles acreditavam não terem oportunidades de brincar, dançar sem rebolar nos ensaios e desfiles momesco.
Os dançarinos da  Escola Rosas da Vila ensaivam no Bairro Vila Mariana, nas proximidades da Rua Padre Sady Rabelo, lá no alto, perto da caixa d’água daquele BairroCantarola,  ensaios  que  mudava de uma rua para outra.
 Segundo a presidente esse grupo era considerado pobre, diziam que não tinham  dinheiro para pagar os gastos dos desfiles, tinham que fazer festas, catar papelão pela cidade, vender arrecadar o dinheiro para os gastos da festas. Outros "lixos"  que catavam  eram transformados em arranjos, fantasias para os desfiles da Escola de Samba. O restante  que lhes faltavam para os tecidos, linhas e lantejoulas, eram compradas a crédito nas Casas Frankllin, casa Três Irmãos.
A prefeitura repassava uma pequena verba, doação para ajudar as escolas de samba, o dinheiro demorava muito para ser liberado, era considerado pouco  para custear a festa, considerada "grande" pois acreditavam ser um dos melhores carnavais do interior do Estado de Minas Gerais,  quando o dinheiro era  repassando, ainda faltava para acertar com  as lojas, ainda restavam dividas,  que eram pagas aos pouco, em pequenas parcelas, ao grupo  restavam trabalhar muito para arrecadar tanto dinheiro continuvam fazendo as festas faziam bingos vendiam cachaças e salgados até quitar o débito restante.
Mesmo essa Escola de Samba sendo considerada a Escola de Samba dos “gays”, “veados”,  dela participavam pessoas que não pertenciam ao grupo dos "homossexuais", Exemplo esse: lá existiam muitas pessoas que vinham de outros Bairros Vila Isa, estes eram conhecidos como "o Bloco do Cláudio", ainda nesta Escola, dançavam pessoas vindas dos bairros Altinópolis, São Geraldo, da Região do Mercado e  os moradores do Bairro Vila Mariana.  Os ensaios aconteciam às quartas-feira à noite, aos domingos depois  do horário da missa,  eles não podiam e nem  queriam problemas com os Católicos, tão pouco com o padre.

terça-feira, 3 de abril de 2012

AS SÁTIRAS CARNAVALESCAS EM GOVERNADOR VALADARES

 
 

AS SÁTIRAS CARNAVALESCAS EM GOVERNADOR VALADARES



Os desfiles eram realizados sempre as noites de domingo e nas terças-feiras de carnaval, que era e é conhecida como “terça- gorda.” Nas leituras feita em noticiários do jornal Diário do Rio Doce, que circularam neste tempo de carnaval,  a folia de rua era o ponto alto, o triunfo momesco, quando as pessoas da cidade saíam às ruas para assistir a passagem das escolas de samba, os desfiles de carros alegóricos e blocos de rua, os principais alvos a serem criticados por eles  em suas sátiras eram a  constriçaõ da Capital do país “Brasília”, a ”Telefônica,” e o cantor Caubi Peixoto, estes eram os preferidos pelo povo da cidade na festa de  carnaval.
A construção da nova capital brasileira, proposta em 1956 pelo Presidente Juscelino Kubitschek, começou suas obras em 1957, terminando em 1960, a inauguração foi no dia 21 de abril  daquele ano, inacretitavel pensar em tal feito. A construção foi uma obra "faraônica", gastou-se muito dinheiro no projeto, contava com toda  modernidade de uma metrópole planejada para um futuro de uma economia incerta. Entretanto, a idealização da nova cidade e sua inauguração chocavam com a realidade vivenciada pelo povo, principalmente da cidade Valadarense, as coisas não eram tão fantasiosas aqui. Na cidade do leste os sonhos dessa grande economia iam desmoronando aos pouco, avistando os primeiros sinais da difícil realidade nacional, desemprego, inflação, imigração.
Cantar e dançar em samba enredo as tristezas e magoas eram um meio para aliviar a saudade daqueles que começavam a ir embora, realidades enfrentadas por eles, ainda,  junto a inflação, o alto custo de vida, a perda do poder de compra, a desvalorização da moeda, a crescente dívida externa, problemas que ia aumentando. As escolas de samba também sofriam, não eram exceção, cantavam e dançavam na Avenida Minas Gerais eram forma de aliviar as tristezas.
A Companhia Telefônica instalada na cidade no ano de 1958, era alvo da folia, esta nunca conseguia fazer um bom trabalho de comunicação, as pessoas daqui não conseguiam falar ao telefone, para conseguir uma ligação era um tormento, difícil de mais, a espera pelo feito demorava tanto que a pessoa tinha que esperar o dia todo ao lado do aparelho, não podiam  sair de casa, se  saíssem um momento,  é o aparelho tocasse e ele não estivesse ali perto na hora desse  toque, a ligação ficava para o dia seguinte. Além disso, o obijeto de uso, o aparelho e a linha telefônica custavam tão caros, que  poucos tinham condições financeiras para adiquiri-lo, e quando tinham, não tinham com quem falar.
Outra preferência, era o cantor Caubi Peixoto,  os foliões faziam sátiras com vinda dele a cidade, pois quando este veio fazer uma apresentação, um show, apos apresentar, ao final da festa,  aconteceu uma enorme confusão,  a maioria do público eram composto por mulheres, algumas delas casadas, proibidas pelos maridos de irem a apresentação, e elas foram, estes ficaram furiosos, revoltados com a “desobediência” das esposas, por “machismo” e “ciúmes”, acompanhado de preconceito contra o artista que usava maquiagem, é uma pinta no rosto, cabelos compridos, conjunto este que era uma afronta à “sociedade valadarense”, eles foram até o local da apresentação, deram uma surra no cantor, os “homens” deixaram-no todo machucado.
Satirizar as “desgraças” do dia-a-dia faziam parte das composições carnavalescas na cidade, tala qual ocorria em outras cidade do Brasil, aqui também as músicas carnavalescas trazem em seu contexto um duplo sentido, Ironizavam as dificuldades, dar um sentido ambíguo, malicia.
As composições carnavalescas muitas vezes são usadas para denunciar os descasos governamentais, desabafos sociais lamentos da população.
 Foi o que aconteceu no início da República Brasileira, por volta de 1904, os blocos carnavalescos do Rio de Janeiro cantavam as mágoas que a sociedade carioca passava naquele tempo: a mira destes eram as medidas tomadas pelo governo Rodrigues Alves, e o prefeito Pereira Passos, a questão da urbanização, a caça aos “ratos e pulgas” , a febre amarela,  erradicação da peste bubônica,  a vacinação em massa. Medidas essas que trouxeram revoltas da população do Rio de Janeiro no início da Republica, a administração pública passava por vários problemas, e as doenças, a questão da saúde era um dos maiores daquele momento. Cantaram samba dançaram carnaval, foi a forma usada pelo povo para registrar e denunciar as questões de ordem social que afligiam  os cariocas naquele momento. O alvo foi as medidas tomadas para combater as doenças.

Referencias Bibliográficas

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis; para uma sociedade do dilema brasileiro. Rio de janeiro: Editora Rocco, 1997.

sexta-feira, 23 de março de 2012

OS ANOS DE 1964 EM GOVERNADOR VALADARES E A PRAÇA 13 DE MAIO.



 
fotos do acervo particular de ana assis da silva, placa da praça  13 de Maio, cidade: Governador Valadares.
 O  ano de 1964 foi um  tempo temeroso não só na cidade mas em todo o país, conflitos nacionais, e estes afetram diretamente a democracia do Brasil, pois a crise nacional já vinha desde 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, o seu Vice-presidente da Republica, João Goulart, foi “obrigado” a assumir o governo  
Com as medidas tomadas por Goulart, a instituição do parlamentarismo prometia grandes reformas sociais, a nacionalização das empresas estrangeiras, “o País estava enfrentado conflitos com a questão agrária”. A oposição ao seu governo passou a ser ferrenha, principalmente no meio das Forças Armadas e de alguns governadores, todos estes destinados a afastar do poder o presidente brasileiro. Mais tarde isso tudo, e outros problemas, deflagrariam na Ditadura Militar, Tempo este que vai de 1964 a 1985 na história do Brasil.
  Ainda em 1965 as manchetes do principal jornal na cidade de Governador Valadares não escreveu sobre o carnaval, se teve ou não teve essa festa, ainda não se sabe. O que surge com frequência nas páginas do jornail que circularam naquele ano são convites das “senhoras valadarenses”, são convites em classificados, para reuniões em prol dos bons costumes e das famílias. No Jornal o Diário de Rio Doce, ainda foi noticido as eleições para governadores estaduais que estavam acontecendo no Brasil naquele ano. Nada sobre a Ditadura Militar, nem sobre o carnaval, se quer escreveram sobre “os problemas na cidade” crise esta que tinha deflagrado  um ano antes, "uma espécie de racha” entre as Federações Rurais, Associação Comercial, e a Federação das Indústrias que culminaram em forte “conflito” na cidade do leste de Minas Gerais, os representantes agrários foram perseguidos, Chicão lider sindical  saiu em fuga da cidade e caçado como fera. Um grupo de mulheres aqui  sairam  as ruas, como aconteceu também em São Paulo, lá ocorreu a “Marcha pela família com Deus pela liberdade”, aqui também fizeram passeata, contra a "ameça comunista que paraiva os brasileiros" e principalmente os Valadarenses.
Um marco desse tempo que pode ser encontrado na cidade de Goernador Valadares é a Praça da “Mulher da Boca Aberta", nome pelo qual todos a conhecem. Nome dela, é  Praça 13 de Maio, lá existe um busto de mulher, com a boca aberta, é muito comum sofrer ataque de vândalos, que colocaram em sua boca inúmeros objeto,  é  pinchado com frequencia.
A passeata, manifestações feita por estas mulheres deveu-se  as suas ideias contraria ao decreto assinado em 1964, pelo presidente João Goulart, que em um comício na Central do Brasil,  Rio de Janeiro, assinou publicamente o decreto  que findaria com o seu mandato, entre outros o decret nacionalizava todas as refinarias particulares de petróleo, fixava o trabalhadores rurais em áreas adequadas, estabelecimento e manutenção de colônias e ´nucleos ou cooperativas de povoamento, criava a “SUPRA” (Superintendência da Reforma Agrária).  Apos esta assinatura os problemas aumentaram no Brasil, e em Valadares a repercussão foi grande, pode ser compreendido em trechos do livro de Carlos Olavo da Cunha Pereira, Nas Terras Do Rio Sem Dono.
Sobre o assunto escreveu Pereira  p. 135.



De um lado, os líderes sindicais e políticos populares se alinhavam a favor do decreto da SUPRA, do outro lado, a associação rural e a associação comercial e as figuras mais representativas dos fazendeiros, comerciantes e seus líderes políticos radicalmente contrários ao decreto. Em Governador Valadares, onde foi muito agudo o problema da terra.

Os jovens da cidade, não podem imaginar esse cenário,  foi coisa séria para o povo da cidade. Assim, ninguém dançou o carnaval nem transformou a realidade em sátira como os foliões faziam todos os anos em Governador Valadares. 
 

Referencias Bibliográficas 

Pereira,Carlos Olavo da Cunha, Nas Terras Do Rio Sem Dono.

        SEBE, José Carlos. Carnaval, Carnavais. São Paulo: Ática, 1986
 SANTOS, Pirajara dos. O Katzensprung, Crônicas de fatos reais com    personagens        reais. Dezembro de 2000.
SOARES, Ruth. Memórias de uma cidade.

 

terça-feira, 20 de março de 2012

A ESCOLA DE SAMBA MILIONÁRIOS DO RITMO NA CIDADE DE GOVERNADOR VALADARES




Foto cedida pelo Museu Municipal de Governador Valadares
Tema: Desfile da Escola de Samba Milionários do Ritmo na Avenida





O carnaval da cidade de Governador Valadares não era diferente dos outros carnavais do interior do Brasil. Procurava ter, e mantinham um relacionamento com os representantes do carnaval e das escolas de samba do Rio de Janeiro. Naqueles tempos a festa aqui  não tinha tanta repercussão na Televisão, atualmente, os ultimos carnavais são  bem mais comentados, falam de uma festa que nem existe 'mais", ouvi-se em quase todos os meios de comunicações da cidade noticias desse tempo. No passado, para terem maiores contatos com essa festa,  e não ficarem desatualizados dos enrredos e dos desfiles, os foliões de Valadares tinham que ir até a cidade “Maravilhosa”, o Rio de Janeiro, lá procuravam todos os meios e informações, saber todas às novidades, o que acontecia de novo no "mundo"do samba e no âmbito carnavalesco, estas informações eram trrazidas para a cidade. Artimanha estas, que eram usadas  pelos carnavelcos daqui, para não perder esse contato, que chamavam de “amizade”, “relacionamento” de interesses entre eles, aplicados anualmente pelos presidentes de escolas de samba de Valadares, tratamento esse que preferiam  dar "o nome" de honras, respeito, esplendor, pois acreditavam que os presidentes de lá, além de terem,  mereciam, pois contavam com influencias, experiências, e poder econômico para ajudá-los. 
A amizade girava em torno do relacionamento existente entre eles, o carnaval. As grande escolas de samba do Rio de Janeiro e as pequenas escolas de samba de Governador Valadares, além da "amizade", existia o comécio que rendiam "lucros" a ambos,  forma das escolas de Samba do Rio de Janeiro "livra-se" das "velhas" fantasias dos desfiles anteriores, limpar os barracões para fazerem as novas e ganhar dinheiro.
 A “amizade” entre eles aumentavam bem mais quando os tempos dos carnavais aproximavam, os presidentes das escolas de Samba de Governador Valadares, "em comitiva" iam até a cidade do Rio de Janeiro para "visitar"e conseguirem de graças, ou  por um preço baixo as fantasias dos desfiles dos anos anteriores, convidavam "amigos sambistas" de lá para virem a cidade de Valadares, e estes quando aceitavam, eram recebidos e tratados muito bem, forma de estreiter os laços para os próximos carnavais.
A Escola Milionários do Ritmo usava esse recurso, "amizade" como "moeda", estes interesses “laços de amizade”, especialmente estavam mais ligados a uma escola específica, a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense do Rio Janeiro, essa ligação era mais por falta de recursos econômicos,outro fator que favorecia eram as cores usadas por aquela escola,  e estas agradavam muito a diretoria da Escola Milionários do Ritmo,  à escola Imperatriz usava e usa em suas fantasias as cores verde e branco. Se os representantes da escola Milionários usava brano e vemelho, se tivessem sorte e consegissem as fantasias do ultimo desfile, e comprassem-nas, chegavam aqui, aproveitavam a cor branca, eliminavam a cor verde, refaziam as fantasias para saírem  na festa do carnaval de Governador Valadares com "roupas novas" naquele ano.
Aproveitando-se dos modelos das fantasias que traziam de lá prontas, o custo  ficava baixo, assim apresentado um desfile luxuoso na cidade de Governador Valadares, só que estavam com um ano de "atraso".
 Mas, porem com as novidades das fantasias, vindas dos desfiles dos carnaval das escolas de samba do Rio de Janeiro, aida necessitavam ajuste e modificações. Dona Maria,  esposa do “Buti", aquele que presidia a Escola de Samba Milionários do Ritmo, e outras muitas mulheres que faziam parte da escola e dançavam como sambistas e passistas, reuniam-se a noite, depois do trabalho, em forma de “mutirão,” para ser mais exato formavam "um batalhão da folia",  desmanchavam as fantasias vindas do Rio de Janeiro, refaziam todas em um curto tempo, mas a falta de dinheiro era muita, e nesse tempo curto, não conseguiam fazer  desaparecer por inteiro os vestígios dos carnavais carioca, estes geralmente eram percebidos no rodopiar das saias das baianas ao longo da avenida Minas Gerais.
As escolas de samba da cidade recebiam uma pequena verba da Prefeitura Municipal para ajudar a custear a "compra" das fantasias. Porém, era uma quantia "irrisória" a festa  quase sempre era custeada pelos componentes das escolas de Samba, além dos  preços altos, que tinham que pagar  para irem ao Rio de Janeiro comprar as fantasias, usavam ainda parte do  orçamento familiar na festa, gastavam dinheiro do próprio bolso, pagavam passagens, hospedagens e as despesas pessoais, idas e vindas à cidade do Rio de Janeiro.
Lá eles passavam por humilhações, pechinchavam e pediam fantasias usadas. Em uma dessas viagens ao Rio, um componente da equipe  do Samba valadarense, cometeu uma "gafe" com um bicheiro dono de Escola Samba daquela cidade, o folião,  querendo agradá-lo, tratá-lo bem, chamou este  de “doutor”, o  homem ficou tão nervoso, ofendido, acreditava ter sido desrespeitado, acreditando ser ironia,  querendo livrar se deles, acabou  liberando as fantasias por um preço baixo, deram outras tantas de graça para despachar o grupo, e assim eles voltaram para Governador Valadares o mais rápido possível.
Os representantes das escolas de samba de Governador Valadares só conseguiam acesso aos barracões das escolas do Rio de Janeiro, porque tinham amizade com um dos compadres dos bicheiros. Sabe-se que a proximidade, o jeitinho, a amizade sempre foi uma moeda valiosa no Brasil, sendo esse recurso utilizado na política, este não deixou de ser utilizado pelos carnavalescos de Governador Valadares, e eles usaram “do famoso jeitinho brasileiro” a amizade na folia.

Referencias Bibliográficas

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis; para uma sociedade do dilema brasileiro. Rio de janeiro: Editora Rocco, 1997.
DAMATTA, Roberto. Conta de mentiroso; sete ensaios de antropologia brasileira. Rio de janeiro: Editora Rocco, 1993.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?, Rio de Janeiro: Editora Rocco,1984.

BRUHANS, Heloísa Turini. Futebol, Carnaval e Capoeira : Entre as gingas do corpo brasileiro. Campinas: Papiro, 2000.
COSTA, Edimar Campelo. Epopéia de Pioneiros. A História de Governador Valadares.
SOARES, Ruth. Memórias de uma cidade.
TINHORÃO, José Ramos. Música Popular: um tema em debate 3º ed.